Pay Per Click

Desde que a internet comercial surgiu, em 1989, várias ferramentas e termos foram criados para produzir e distribuir conteúdo nesta mídia. Consequentemente, métricas também foram criadas para mensurar o retorno sobre o investimento na web.

Uma delas, o clique, foi uma revolução durante alguns anos. O cliente cria o anúncio, e uma empresa especializada o exibe na internet. O anunciante só paga se o link exibido no anúncio for clicado.

Logo surgiram termos como o CPC (Custo por Clique) e o CTR (Clickthrough Rate). Assim, pela primeira vez, foi possível medir o impacto da publicidade na internet e a conversão de metas, como vendas ou acessos de internautas.

Alguns anos depois, graças à velocidade da tecnologia e ao advento das redes sociais, o clique deixou de ter relevância absoluta, já que, com as pessoas passando mais tempo em sites como o Facebook e o Twitter, por exemplo, o tempo de exposição de um anúncio ou post passou a ter maior importância.

Quando a publicidade era dividida em “off-line” e “online”, fazia sentido verificar quantas vezes o anúncio foi clicado, pois sabia-se quanto era o consumo do conteúdo criado na internet.

Hoje, constata-se que, dependendo do caso, a exposição pode valer mais do que a conversão, que um vídeo na timeline do Facebook pode ser mais impactante do que no YouTube, que na tela de um celular não existe mais espaço para o “clique aqui”.

Para alguns modelos de negócio, com o surgimento de outras formas de monetizar a publicidade, o clique, como métrica de retorno sobre o investimento, está com os dias contados. A visibilidade é uma nova tendência. A cobrança pelo tempo de exposição do anúncio também vem evoluindo.

O clique, ícone da publicidade digital, foi posto na berlinda. Apesar de tudo, ainda é impossível dizer se será abandonado, assim como a teoria sobre a separação entre mídia digital e tradicional.

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